segunda-feira, 14 de setembro de 2009

ALIMENTOS PARA TODOS OS TIPODE DE PEIXE

Alimentos caseiros e naturais

Existem diversos de alimentos caseiros, em forma de patê, cozidos e etc... Abaixo tem bastante receita de cozidos e logo abaixo vem uma famosa receita de patê. Esses alimentos são infalíveis!!!!!

Chuchu ou cenoura cozidos e picados

Fígado cozido de boi e de galinha

Alface e couve picado( ou alguma outra verdura também pode)

Coração de boi e de galinha

Camarão seco

Patê de Miron Gordon

Ração a base de ovos(granulada)

Chuchu ou cenoura cozidos e picados. Coloque umas 3 cenouras e 1 chuchu para cozinhar. Depois espere esfriar e corte os 2 em rodelas. Após isso pique essas rodelas em pedaços bem pequenos para os peixes poderem comer bem sem se engasgar. Para não ficar fazendo isso toda semana, cozinhe umas 5 ou 6 cenouras e 2 chuchus(siga os mesmo procedimentos acima) e congele - os em tubinho(esses de ração mesmo).Sirva aos peixes no mínimo 3 vezes por semana.!!

Fígado de boi e de galinha. Cozinhe alguns fígados( de boi uns 2 e de galinha uns 5). Cozinhe bem cozido!.Pique e espere esfriar. Sirva aos peixes. Se você quiser congela- los para dar menos trabalho você pode. Cozinhe mais fígados do que eu citei , coloque em um pote e você vai tirando toda vez que você for dar aos peixes. Recomendado no mínimo 3 vezes por semana.

Alface, couve, almeirão, rúcula(ou algum outro tipo de verdura). pegue uma folha de cada. Lave bem e deixe de molho em água com ozônio(opcional) por uns 15 minutos. Lave bem lavado as folhas para tirar o ozônio(opcional). Pique em pedaços bem pequenos e sirva.Obs: não congele este tipo de alimento e é recomendado para peixes herbívoros

Alface, couve, almeirão, rúcula(ou algum outro tipo de verdura)2. Pegue uma folha bem grande de qualquer verdura e coloque no fundo do aquário como se estivesse plantando uma bela planta. Os peixes (principalmente os herbívoros) comerão ela.

Coração de boi e de galinha. Siga os mesmo procedimentos como o fígado.

Camarão. Compre 1 kg de camarão( do pequeno) e lava bem. deixe o secar ao sol até ele ficar bem seco mesmo. Bata no liquidificador e sirva esse farelo em pequenas quantidades aos peixes.

- Patê de Miron Gordon: Esse é o famoso patê muito bom e nutritivo aos peixes, a receita que vou passar a seguir dará grande quantidade, portanto esterilize potes para poder armazenar, a receita é:
Ingredientes:
a-1/2 kg de fígado de boi;
b-1 pacote de camarão seco;
c-1 pote de sopa para bebês;
d-1 maço de espinafre;
e-3 ovos crus;
f-4 colheres de sopa de leite em pó;
g-4 colheres de sopa de germe de trigo;
h-6 colheres de sopa de farinha de aveia;
i-1 pacote de queijo ralado;
j-2 colheres de sopa de sal;
k-4 colheres de sopa de óleo de fígado de bacalhau.

Modo de preparo:
Picar o fígado em pequenas fatias e bater no liquidificador, com um pouco de água. Passar por uma rede bem fina para que o caldo formado fique livre das pequenas nervuras existentes no fígado. Colocar novamente o caldo no liquidificador, e adicionar aos poucos os ingredientes na ordem descrita acima.
Após tudo bem misturado, cozinhar lentamente, em banho Maria, mexendo sempre até formar uma pasta consistente, deixar esfriar e acondicionar nos potes de vidro.

Ração a base de ovos(granulada): Esta é uma ração que é facilmente feita, o custo é baixo, dá pouco trabalho e é muito nutritiva e apetitosa. Você Vai precisar de:

3 ou 4 ovos(depende da quantidade que você for fazer. 3 ovos já dá uma boa quantidade).

Uma panela( p/ ferve - los).

Peneira ( essas pequenas que nós temos na cozinha).

Uma forma

Um potinho(esses de ração) p/ coloca - los depois de pronto.

Modo de preparo: Cozinhe os ovos por 15 minutos(a gema tem que estar bem firme). Tire os ovos, descasque e retire a clara. Pegue as gemas, coloque na peneira e pressione com o dedo para que a gema passe pelos furos da peneira.( depois a gema fica como grãos). Coloque os ''grãos'' da forma e leve ao forno, é necessário o ovo na forma. Antes de começar a fazer tudo isso, você deve ligar o forno no máximo e deixar ficar quente o máximo!. Desligue o forno ou coloque no mínimo!! e deixe - la. Fique de olho para que não queime. Após algum tempo, esses grãos amarelos começarão a ficar meio marrom, isto por que está ficando pronto. Depois que estiver tudo da mesma cor (marrom claro), tire com uma colher e coloque nos potinhos. Aí, está pronto, sirva à seus peixes ao menos 1 vez a cada 2 dias.

Alimentos industrializados

Alimentos industriais(rações).Existem no mercado diversas rações de boa qualidade.Alimente seus peixes no mínimo 2 vezes ao dia e varie bem o cardápio e procure ter horários para trata - los.Essas rações você compra em lojas especializadas em rações e aquarismo.Cuidado!!!existem fábricas de rações que não são de boa qualidade e evite comprar marcas que vc não conheça.

Alimentos vivos

Existem diversos tipos de alimentos vivos:

Minhocas

Larvas de mosquito

Minhocas:(O que eu mais recomendo). São as melhores: pegue as minhocas(essas mesmo de jardim) lave bem e pique em pedaços pequenos de acordo com o tamanho de seus peixes.Após isso torne a lava - las.O recomendado é para que você nãoo fique fazendo isso toda semana , pegue bastante minhoca(siga os procedimentos acima) e congele - as em vários tubinhos(esses de ração é o melhor). Aí conforme você for precisando dar tire um tubinho, espere descongelar e sirva.obs:Após tirar o tubinho depois que ele estiver descongelado já sirva pois após isso ela começará a fermentar e fede muito e se isso ocorrer não de elas aos peixes!!!!.

Larvas de mosquito(também é recomendável). Coloque em um recipiente, água suja(essas de sifonagem dos aquários) e deixe em algum canto FORA DE CASA!!!!!!.Depois de 3 dias coloque uma redinha na boca do recipiente porque neste tempo os mosquitos já colocaram seus ovos e pode ser perigoso os mosquitos escaparem.Olhe todos os dias e quando começar a aparecer as larvinhas pegue as com a redinha e de aos peixes em pequenas quantidades.Obs: não coloque água limpa pois pode formar dengue.

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REPRODUÇÃO DE ACARAS

Muito popular o Acará Bandeira, é um peixe muito apreciado tanto por aquaristas novatos como para os mais experientes. Este ciclideo pode viver perfeitamente com muitas espécies de peixes, sendo usado em aquários comunitários. Existem vários exemplares de Bandeiras do albino ao complemente preto. O bandeira ocasionalmente pode tentar brigar com peixes de sua espécie ou de outras, portanto devemos adquiri-los ainda na fase juvenil, para uma ótima adaptação. Devemos cria-los em Aquários a partir de 50 litros , mas o ideal é em um volume de 200 litros. Aceita rações em sua dieta facilmente, nas devemos oferecer alimentos vivos pelo menos uma vez por mês. O bandeira é um tanto temperamental, as vezes fica parado na parte traseira do aquário, não significando necessariamente que esteja doente. O que acontece é que se assustem facilmente, principalmente os mais velhos. Adquira sempre de 3 a 4 exemplares de uma só vez, pois gostam de ficar em grupos.
A reprodução do Acará Bandeira se torna simples quando encontrarmos o par certo para o acasalamento. Como a distinção dos sexos é extremamente difícil. Como nos discos , deveremos adquirir pelo menos 6 exemplares e observar por algum tempo o casal que se formou. Observaremos o par sempre junto e tentando expulsar outros peixes(Bandeiras) por perto. Este é um sinal que o par vai acasalar.
Se o aquarista puder ajudar, as chances da desova ter sucesso é grande em um aquário comunitário. Geralmente os Bandeiras desovam em vidros ou troncos, e protegem os avos bravamente. Se você não possuir peixes predadores, terá tempo de acompanhar a desova e algumas horas depois pode retirar com ajuda de uma mangueirinha sugando-os para um outro aquário onde acontecerá a eclosão(três dias depois da desova), já que neste ponto não se faz mais necessário a presença dos pais. O aquário de reprodução deve ter apenas equipamentos obrigatórios (inclusive um filtro biológico de espuma) com uma temperatura da água igual a de onde foi retirado os ovos . Gradativamente o aquarista deve corrigir essa temperatura a 28 graus. A água também deve ser do aquário de origem, para que os ovos não corram o risco de variações violentas de condições da água. Após a eclosão os alevinos, ainda permanecerão com o saco vitelino e grudados em qualquer o parte do aquário, devemos usar uma oxigenação e movimentação da água bem fraca. Devemos retirar os ovos "gorados" (os brancos opacos) para que não prejudiquem os fecundados. A natação livre dos alevinos será após três dias da eclosão e o aquarista deverá alimenta-los imediatamente depois que perderem o saco vitelino com nauplius de artemias eclodidas na hora. Deve-se calcular os dias exatos da eclosão tanto dos bandeiras como das Artemias, para que você não fique sem poder alimento-los após a natação livre dos alevinos. Apenas depois de 20 dias, poderemos mudar a dieta dos Bandeiras com rações para filhotes.



Temperatura Reprodução Origem Ph Dh Iluminação Alimentação
25 a 27 G Ovipara America do Sul 6.8 a 7.0 8 Média 10 hs Dia Centro

REPRODUÇÃO DE GUPPY

Introdução

O guppy é um peixe bastante resistente e pouquíssimo exigente quanto as instalações, mas devemos tomar alguns cuidados básicos, usando uma boa iluminação no aquário e uma vegetação bem densa. A água deverá ter uma dureza média e ligeiramente alcalina, com o Ph entre 7,0 e 7,3. Mantenha a temperatura em 25 a 28 graus.

Os guppys podem ser criados em aquários comunitários, desde que não hajam peixes muito maiores que ele, que possam danificar suas enormes caudas ou devora-lo. Além de mais coloridos os machos são bem menores que a fêmea, eles medem de 3 a 4 cm, enquanto que elas podem chegar a 6 ou 7 cm. A nadadeira caudal dos machos é normalmente maior que o corpo e bem aberta, ao passo que a das fêmeas é pouco desenvolvida.

Muitos aquaristas levam a criação de guppys a um nível tão sério e em tão grande escala que fazem do hobby sua fonte de rendas. E não é para menos, esses peixes são bastante ativos, desenvolvem-se bem em aquários pequenos, estão sujeitos a poucas doenças e se reproduzem com grande facilidade. E ainda, o guppy é um dos peixes ornamentais mais populares e procurados pelos aquaristas.

O guppy faz parte da família dos Poecilídios. Eles foram originários de águas doces de Trinidad, Barbados e países do norte da América do Sul, mas foram disseminados pelos Eua, Ásia, África e Europa. É encontrado na natureza geralmente em águas pouco movimentadas, ou então estagnadas, desde que haja uma densa vegetação. Nestes locais os guppys são verdadeiros devoradores de larvas de insetos e em algns países da Ásia são usados para controlar a proliferação de mosquistos transmissores de malária e outras doenças.

*Reprodução

Quem já viu guppys em um aquário, com certeza já percebeu que os machos ficam nadando ao lado de sua companheira, num ritual amoroso. Ele vibra as nadadeiras dorsal e caudal se dobrando e introduz seu gonopólio no órgão genital da fêmea, fertilizando-a. O período de gestação dos filhotes varia entre 22 e 25 dias. Próximo ao nascimento o abdômen da fêmea se apresenta bem inchado e aparece perto da nadadeira anal uma mancha escura, que se chama "mancha da gravidez", que vai aumentando quanto mais cheia de alevinos estiver. O ideal seria retirarmos a fêmea do aquário e colocarmos em outro sozinha, pois o canibalismo nessa espécie é muito comum, se você não visse ela parindo não sobraria um filhote. Esse aquário, chamado de maternidade, deve estar cheio de plantas, pois são nelas que os alevinos se escondem quando nascem.

É impressionante o pontencial reprodutivo dos guppys. Quando atingem a maturidade são muito ativos sexualmente. Os cruzamentos são constantes e uma fêmea pode produzir cerca de 100 filhotes a cada 4 semanas, embora o número fique normalmente em torno de 40 filhotes. Com uma única fecundação, ela pode produzir várias outras posturas esbaçadas, isso porque a fêmea tem capacidade de armaenar o espermatozóides no interior do seu oviduto por um longo tempo, podendo portanto se reproduzir mais 5 ou 6 vezes, sem a ajuda do macho. Cada postura atinge em média 30 a 70 alevinos, e 90% deles sobrevivem.

*Alevinos

Seu aquário com alevinos deve ser bem cuidado, com aerizador, bastante plantas, algas, não deixar ocorrer mudanças bruscas na temperatura. Nos primeiro dias dê apenas infusórios para eles, depois a dieta é normal, com artêmia, tubifex, larvas, dáfnias. Com essas medidas seu alevinos crescerão rapidamente e com muita saúde. Você sabia que com 2 meses os guppys já são capazes de se reproduzir?A espécie vive cerca de 3 anos e atinge o tamanho máximo aos 6 meses, o perído mais fértil dos exemplares é 1 ano e meio de idade.

CULTIVO DE DAPHNIA

Daphnia - Comida viva para peixe de aquário
O que é Daphnia

Daphnias são um camarão de água doce muito pequeno. Eles são achados no mundo inteiro em poças pequenas, fossos e lagoas. Eles prosperam melhor onde há uma abundância de comida, são cevadores de filtro, eles nadam e filtram da água organismos menores, comem rotiferos, algas e infusorios. Alguns grandes aquariofilistas consideraram daphnia a melhor comida de peixe disponível. Eu não aconselho capturar daphnia selvagem, por causa do potencial de trazer doenças, parasitas ou outro agente maléfico.

Adquirindo Daphnias

Daphnia quase nunca são achadas em petshops, eu não tenho nenhuma idéia por que. Mas se você quiser a melhor aposta é começar sua própria cultura. Você pode comprar uma cultura de criador e cultivá-la em casa.

Cultivando Daphnias

Você vai precisar:

2 galões ou algo semelhante


Mangueira de sifão (mangueirinha de ar)


Rede de coletar náuplios ou ainda uma meia-calça


Uma fonte de algas ou um pouco de fermento de padeiro


Aeração


Uma luz constante sobre os galões da cultura
Cultivar daphnia não é a coisa mais fácil para fazer. Algumas pessoas parecem ter sorte com eles, enquanto outras fazendo o mesmo procedimento não obtém êxito. Eu tenho um tanque que eu deixei a água bem verde com algas e uso a água verde para alimentar as daphnias, também às vezes uso uma mistura de uma pitada pequena de fermento de padeiros diluídos em um pouco de água. Quando fizer a mistura use só um pedaço minúsculo de cada vez, de forma que você obtenha uma nebulosidade lânguida, nada mais. As daphnias morrem mais rapidamente de superalimentação, que qualquer outra coisa.

Uma vez você comece uma cultura será um trabalho constante, não será duro fazer, mas requererá atenção constante. Elas precisam de mudanças de água como nossos aquários, normalmente realizo as trocas de água enquanto colho as daphnias, tiro com sifão e filtro com uma rede de náuplio, este procedimento pega uma quantidade boa de daphnias, que podemos servir diretamente aos peixes. Eu somo um quarto de água verde ou um quarto de água limpa e então alimento a cultura de daphnias.

Aconselho montar 2 ou mais culturas, assim se algo der errado com uma, vc sempre terá outra. Claro que um recipiente maior é melhor. Os reservatórios da cultura precisam ter uma aeração constante, não precisa estar fundo no jarro, só o bastante para manter a superfície agitada e também a água que circulando. Isto é muito importante porque mantém a comida das daphnias circulando, assim eles podem comer. Não use pedra porosa, elas criam muitos bolhas, e elas podem aderir a daphnia, as levando-as a morte.

Também muito usado para alimentar daphnias é farelo de trigo, pó de alfafa, espinafre misturada com infusórios e sangue fresco liquidificado. Outra comida que podemos usar é comida de bebê com batata-doce, é uma comida excelente para a daphnia com o benefício de acrescentar um pouco de caroteno que aumentará a cor delas e nutrirá indiretamente o peixe. Alguns criadores utilizam outras comidas, que consistem em vários adubos, mas eu realmente não quero entrar nesse "assunto fedido".

Um truque que eu acho especialmente acertado é por 10 a 20 daphnias adultas em em um tanque de alevinos. Embora as daphnias sejam muito grandes para os alevinos comerem, os filhotes das daphnias serão uma comida muito boa (eles são menores que os náuplios de artêmia) e as daphnias ajudam a manter a água limpa. Claro que você não acrescenta comida de daphnia ao tanque de alevinos.

Há vários tipos de Daphnias disponíveis. Daphnia Magna é maior, seguida pela Daphnia Pulex um pequeno menor, e então Daphnia Moina, o menor. Eu prefiro o Moina porque eles se dão muito bem em água com temperatura de 30 ºC enquanto as outras espécies requerem temperatura mais baixa, ao redor de 25 ºC. Todas as espécies ficarão fortes ao ar livre nos meses mais mornos. .

Uma de minhas culturas de Daphnia Moina, direito depois de servir a mistura de fermento de padeiro em água. Note que há uma nebulosidade leve. Note também a aeração. Corais mortos ou conchas darão as daphnias uma água levemente alcalina e os proverá de cálcio de que necessitam.

Atualização

Eu li que não é bom manter as luzes em uma cultura de daphnia todo o tempo, mas como um experimentador constante, eu tentei isto de qualquer maneira. Os resultados foram excelentes, as daphnias dobraram ou triplicaram a sua produção, tenho feito isto agora durante 2 meses, assim obtive várias gerações otimizadas pela luz constante, não há nenhum efeito colateral, só que assim teremos que alimentar uma vez todos os dias as daphnias, ao invés de cada 3 dias com o método sem a iluminação constante. Alimento as daphnias com 1/8 colher de chá de fermento de padeiro por dia, e colho 1/4 a 1/2 colher de chá de daphnia todos os dias.

Outro benefício adquirido pela a luz constante é o calor gerado, vc pode colocar culturas de microvermes em cima da luz, o calor faz os microvermes se multiplicarem e crescerem muito mais rápido.

CULTURA DE MICRO VERMES _fonte - www.agostinhomonteiro.com.br

Dicas
Como fazer uma cultura de microvermes
Faz-se uma mistura de flocos finos de aveia com água, mexendo bem até ficar uma massa homogênea. Espera-se por 5 minutos para que a água se absorvida pela aveia. Se ficar na consistência de mel, que é o ponto ideal, coloca-se esta massa em vários potes plásticos de manteiga ou margarina, de modo a ter 2 cm de espessura. Por último, pinga duas gotas de Vitagold (produto utilizado, à base de vitaminas, em bebedouros de passarinhos).

Depois desta operação, é só colocar uma pequena porção de massa de uma cultura de microverme dentro de cada pote e dar uma mexida.

Para se manter as culturas em bom estado, necessário algumas preocupações:

Guardar em local seco e escuro a uma temperatura acima de 26 ºC


A cada 3 ou 4 dias dar uma mexida para expulsar os gases que se formam


A cada 15 dias iniciar novas culturas, pois ela dura em torno de 60 dias


Manter a tampa bem fechada para evitar contaminação


Há que faça da própria cultura de microverme a proliferação de larvas de drosófilas, bastando deixar a tampa aberta. Logo aparecerão umas minhoquinhas brancas e gordinhas, que são muito apreciadas pelos Guppies e Bettas.

Afinal, alimentar bem os peixes é um ato de amor e retorno aos momentos felizes que passamos diante de um aquário cuidado por nós.

CULTURA DE INFULSORIOS - fonte-www.bettabrazil.com.br

Cultura de infusórios
Alimentar diminutos alevinos de Bettas splendens em ambiente confinado (aquários) não é tarefa fácil. Esta é a grande dificuldade e também o "pulo-do-gato", para se obter sucesso e fazer vingar boa parte da ninhada.

Logo após ter consumido o saco vitelino, o alevino precisa encontrar fonte de alimentação farta e compatível com seu tamanho a disposição no aquário. Uma das opções, são os infusórios. Eles são micro organismos microscópicos formados a partir de decomposição de vegetais.

Eis a receita de cultivo...


Você vai precisar de:

1 pote de vidro de boca larga, de preferência;


água descansada e sem cloro suficiente para colocar neste vidro;


1 folha de alface (murcha) - opções chicória ou almeirão;


leite em pó (uma pitada pequena);


meia de nylon feminina para tampar o vidro (pedaço de meia velha);


elástico de costura para prender a meia à boca do vidro.

Como fazer:

Pegue uma folha limpa de alface e deixe murchar à sombra por 24hs;


Coloque esta folha murcha na água descansada e sem cloro que vc separou num vidro (de preferência de boca larga, para facilitar a coleta);


Coloque um pequena pitada e leite em pó (servirá de alimento para os micro organismos);


Feche este pote com a meia de nylon feminina, para evitar moscas e pernilongos.
Faça vários vidros, com diferença de uns 3 dias entre um começo de cultura e outro, para que não falte alimento para os alevinos, se o volume de filhotes for muito grande.

Coleta e Oferta:

Dentro de 1 ou 2 dias (+/-) a água ficará bem turva - sinal de que está repleta de micro organismos para você fornecer aos peixes. Eles vivem a custa de matéria orgânica, que é ingerida constantemente, pois sua multiplicação é realizada muito rapidamente, e em questão de horas sua população cresce muito. A cada 24 horas pode-se realizar colheitas, com milhares de seres.

Reponha a água que vc tirou e se necessário inclua outra(s) folha(s) murcha(s) e outra pequena pitada de leite em pó, se a anterior já estiver bem decomposta. Renove a cultura no máximo 15 dias depois, pq começa a cheirar muito mal.

Você pode coletar o infusório com uma seringa ou um conta-gotas para colocar no aquário dos alevinos. Pequenas quantidades em vários pontos do aquário, várias vezes ao dia.

DESENVOLVIMENTO DOS ALEVINOS DE BETTA-fonte-www.bettabrazil.com.br

Desenvolvimento dos Alevinos
A fase de desenvolvimento dos alevinos em cativeiro é a mais desafiadora de todas. As coisas acontecem muito rapidamente e você precisa estar preparado(a) para atender as necessidades básicas dos alevinos ao tempo certo: equilíbrio constante de temperatura e pH da água, limpeza e renovação da água (vide: Manejo Básico), alimentação com alimentos vivos (vide: Alimentação Equilibrada), betteiras em abundância para os machos e tanques coletivos de crescimento para as fêmeas (jovens).

Não se assuste! É trabalhoso, mas o resultado é absolutamente gratificante.

Recapitulando o que dissemos no tópico Reprodução em Cativeiro, aproximadamente após 48 horas da postura dos ovos, inicia-se a eclosão dos ovos, surgem milhares de alevinos no ninho-bolha, minúsculos (aproximadamente 2,5 mm).

1º dia

Parecem fiapinhos espetados no ninho, na vertical. Neste momento se alimentam das reservas contidas no saco vitelino. Você vai vê-los cair do ninho-bolha e tentar voltar sozinhos, outros cairão no chão do aquário. Estes serão pegos pelo macho, na boca, e colocados novamente no ninho-bolha. Ele continuará fazendo isto por 48 horas aproximadamente, daí o macho deverá ser retirado do aquário (final da tarde) e os alevinos ficarão totalmente dependentes da sua atenção e esforço para mantê-los alimentados e saudáveis.

3º dia

Pela manhã, os alevinos precisam começar a se alimentar. Uma boa opção é verme-do-vinagre, alternando com microvermes a tarde, e a noite, voltando a oferecer verme-do-vinagre. Outras opções: paramécios, rotíferos ou infusórios.

É bom começar a aerar a água levemente para quebrar a tensão superficial da água. O labirinto dos alevinos ainda não está totalmente formado, isto vai acontecer por volta do 8º dia de vida, mas eles sobem à superfície da água, mesmo sem fazer troca de gases.

Você vai observar que os alevinos já assumem o nado horizontal, com movimentos erráticos e rápidos pelo aquário.

Concomitantemente e até o final do processo, inicia-se o processo de trocas parciais de água, pelo menos, 2 vezes por semana.

8º dia

Já é possível oferecer náuplios de artêmias, em pequenas quantidades, duas vezes ao dia. Opções: Moinas, Daphnias.

Esta dieta continua até que (final da oitava semana, aproximadamente) eles possam comer alimentos vivos maiores como: tubifex, artêmias adultas, branchonetas.

Muito lentamente vá aumentando a coluna d'água do aquário.

Este vídeo de 6 min e 44 seg (requer shockwave-flash), produzido por "BentusiTheUnBound" (11/07/2007), lhe dará uma idéia de como as coisas acontecem da eclosão até o 6º dia aproximadamente.


Após a 8ª semana

Neste ponto é aconselhável começar a introduzir alimentação industrializada, triturada na forma de farelo, até que o peixe cresça o suficiente para aceitar o granulo inteiro.

Neste ponto, a coluna d'água já será a máxima possível dentro do aquário de cria. É hora de pensar em transferir os bebês para um ambiente maior. Introduzir um filtro interno ou externo que agite o menos possível a água e tenha proteções para que os peixes não sejam sugados.



Em todo o processo há de se tomar muito cuidado com relação a super-alimentação, que deve ser evitada, limpeza da água, estabilidade do pH e da temperatura.

Na medida em que já seja possível distingüir os machos dentro do seu plantel, já vá separando-os em betteiras ou enjarrando-os, como se costuma dizer (pets de refrigerantes são uma opção barata).



Após a 20ª semana

Já é possível começar a seleção dos melhores espécimes para melhoria genética do seu plantel e começar a distribuir os filhotes no mercado ou entre amigos.

ECLODINDO ARTEMIAS - materia da fonte -www.bettabrazil.com.br

Eclosão de cistos de
artêmias salinas
Sem dúvida alguma, os náuplios de artêmias salinas, recém eclodidos de seus cistos, são a base alimentar dos alevinos de Bettas splendens em cada 9, entre 10 estufas de criadores brasileiros, sem medo de exagero.

Há quem ofereça apenas os náuplios de artêmias, logo após o saco vitelino do alevino estar esgotado. Pulando a fase de oferecimento de infusórios, paramécios, rotíferos, vermes-do-vinagre e até mesmo daphnias. Mesmo sabendo que nem todos os alevinos irão conseguir se alimentar deles, por serem grandes para algumas das pequenas bocas. Mesmo os menores náuplios. É óbvio que o processo seletivo da sobrevivência dos maiores e melhores preparados já se instala no plantel bem cedo. Os menores não sobreviverão.

Eu prefiro introduzir os náuplios aproximadamente na segunda semana de vida do alevino. Mas isto não quer dizer que o manejo descrito acima esteja errado, apenas não é o meu. Mas é importante trazê-lo a luz e você decide qual será o seu caminho.

Abaixo vou apresentar como faço a eclosão dos cistos de artêmias salinas, de forma artesanal, bem simples e barata...


Você vai precisar de:

"Artemeira";
Bomba aeradora;
Luminária c/ lâmpada econômica;
Difusor de ar (1 Entrada/2 Saídas), com controle de vazão;
1 termômetro submersível (se possível consiga uma ventosa para fixá-lo à parede do pet, internamente);
2 aquecedores de 1 Watts/Cd. (serão usados apenas no inverno);
15 cm de mangueira transparente para ligar o difusor de ar à bomba aeradora (comumente usada em aquarismo);
1 colher rasa de café de cistos de artêmia salina;
3 colheres de sopa cheias de sal-grosso (de churrasco, s/ iodo);
1 colher rasa de café de bicarbonato de sódio/litro d'água (isto deverá ser o suficiente para elevar o pH da água para 8,0);
2 litros de água descansada (isenta de cloro)
1 pedaço de meia-de-nylon feminina (para tampar a "artemeira");
1 pedaço de elástico de costura (para prender a meia-de-nylon à "artemeira");
1 puçá de nylon 077 fios, para coletas;
Vasilha capaz de absorver o volume de água que cabe na "artemeira", no momento da coleta.


Como proceder:

Posicione a "artemeira" num nível mais baixo que a bomba aeradora, para evitar curto-circuito, caso haja retorno de fluxo de ar/água pela mangueira, por exemplo, depois de falta de energia elétrica;
Acople a mangueira que sai por baixo da "artemeira", numa das saídas do difusor de ar;
Adicione água na "artemeira", até completar aproximadamente 3/4 de sua capacidade total;
Adicione sal-grosso e bicarbonato de sódio;
Ligue a bomba aeradora e regule o fluxo de ar no difusor, de forma a liberar um bom volume de ar para agitar a água, com bolhas grandes. Se for preciso abra um pouco a outra saída do difusor, para reduzir o nível de ruído da bomba aeradora e aliviar a pressão;
Espere por aproximadamente 15 minutos e meça o pH e a temperatura da água. O pH deve estar na casa de 8,0 e a temperatura entre 27 e 30 °C;
Quanto ao pH, se for preciso, adicione um pouco mais de bicarbonato de sódio, espere outros 15 minutos e faça nova medição de pH. Repita este processo, até chegar aos níveis ideais. E quanto a temperatura, introduza um ou dois aquecedor(es) submersível(is), se for preciso elevar a temperatura da água;
Adicione os cistos de artêmias salinas;
Cubra a boca da "artemeira" com um pedaço de meia-de-nylon feminina, com o elástico de costura;
No período noturno, ascenda a luminária para estimular e acelerar a eclosão dos cistos.

Coleta e Oferta:

48 horas após, desligue a bomba aeradora;
Desacople a mangueira do difusor, tampando sua ponta com o dedo;
Abaixe a mangueira para um nível abaixo da "artemeira". Tire o dedo da mangueira e despeje a água salobra com os náuplios de artêmias, num puçá de nylon 077 fios. Abaixo do puçá, posicione uma vasilha capaz de absorver todo o líquido que está na "artemeira". Esta água salobra poderá ser reaproveitada, bem como os cistos que ainda não eclodiram;
Observe que os náuplios de artêmias salinas se concentram na parte afunilada do pet invertido da "artemeira" (formato de "v") e na superfície da água, estão os cistos que não eclodiram. Deixe escoar boa parte da água... Quando estiver quase acabando, interrompa tampando a mangueira com o dedo, para não sugar os cistos que não eclodiram;
Acople a mangueira novamente numa das saídas do difusor de ar;
Leve o puçá de nylon 075 fios até uma torneira e deixe escoar água doce, bem suavemente, para lavar os náuplios, tirando o sal. Faça isto por 30/40 segundos, aproximadamente;
Agora chacoalhe o pucá de nylon 077 fios num pote de água limpa, sem cloro;
Com uma seringa sugue os náuplios de artêmias salinas e oferaça ao alevinos em quantidade suficiente para que sejam consumidos rapidamente e de forma pulverizada em vários pontos do aquário de crescimento/engorda. Se você estiver usando um pote transparente, coloque uma lanterna ligada em um dos lados e todos os náuplios seguirão em direção a luz, facilitando sua coleta com a seringa.


As artêmias salinas não sobrevivem muito tempo na água doce (aproximandamente 3 horas), portanto peque pela falta, mas jamais pelo excesso de alimentos no aquário dos alevinos.

Peixes adultos também podem consumir os náuplios, eles adoram caçar o que comem e é saudável oferecer alimentos vivos a eles, além da ração industrializada.

Se sobrar náuplios, você pode congelar, fazendo cubinhos congelados de náuplios, que podem ser raspados com uma colher e servidos aos peixes.

O ideal é você ajustar a quantidade de cistos a eclodir, para ter sempre náuplios fresquinhos para dar aos alevinos.

Você pode reaproveitar a água salobra por 4 ou 5 vezes (junto com os cistos que ainda não eclodiram). Depois disto, comece com água nova e jogue fora os cistos que não vingaram mesmo.

A cada reaproveitamento, adicione a sua porção padrão de cistos para eclodir, que se juntarão aos cistos que não eclodiram ainda.

Sugiro que mantenha 2 ou mais "artemeiras" eclodindo náuplios, começando o processo em dias subseqüentes, de forma a ter sempre náuplios de artêmias salinas todos os dias, uma vez que podem demorar até 48 horas para eclodir.

Em determinado momento eu eclodia muitos cistos de artêmias salinas e optei por usar sal para uso agropecuário (não mineralizado), pois acabava saindo bem mais barato comprar saco de 25 kilos, do que usar sal-grosso de churrasco. Funcionou da mesma forma, não observei alteração alguma no volume de cistos eclodidos. Fica registrada aqui, a minha experimentação. Se o seu volume justificar, é uma saída interessante.

Se você não está conseguindo eclodir cistos de artêmias salinas, comece desconfiando dos cistos que podem estar velhos, mofados ou serem de baixa qualidade.

Procure adquirí-los de fornecedores idôneos e mantê-los em embalagens bem vedadas, em local seco.

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